O grupo de pesquisa deu início em outubro de 2008, com término previsto para setembro de 2010, o projeto de pesquisa “Festas religiosas e populares da Amazônia – cultura popular, patrimônio imaterial e cidades”. Trata-se de pesquisa que conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), PROGRAMA INTEGRADO DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA –PIPT. A pesquisa parte de um estudo etnográfico prévio sobre festas religiosas e populares do Estado do Amazonas nas cidades de Manaus, Manacapuru, Itacoatiara e Parintins, que agora prioriza ações de pesquisa no terreno do patrimônio imaterial nos mesmos eventos. Pretende-se, agora, realizar levantamento antropológico de manifestações de cultura imaterial nos eventos, com vistas a fornecer subsídios etnográficos, documentais e bibliográficos, para possíveis ações coletivas de inventário, tombamento e salvaguarda de tais bens enquanto patrimônio cultural imaterial brasileiro, por parte da sociedade civil e de instituições públicas. Busca-se também criar um banco de dados sobre tais festas, a partir de consulta a arquivos históricos, centros de documentação, arquivos de prelazias, acervos particulares, bibliotecas, jornais, entre outros, com o intuito de reunir informações que fundamentem ações voltadas para a valorização do patrimônio imaterial regional.
Para efeitos de delimitação da pesquisa, considera-se como "festas amazônicas" as práticas culturais de populações urbanas mestiças ou "caboclas", com suposta influência cultural indígena, de afro-descendentes e da colonização européia, registradas na literatura de época e vivenciadas hoje no âmbito da região amazônica. O evento é aqui concebido como manifestação cultural local e regional, enquanto fenômeno de manutençao de memórias e territorialidades, mas nem sempre reconhecidas por pessoas que habitam uma mesma cidade. As relações sociais estabelecidas por seus cultuadores têm abrangência local (a rua, o bairro ou partes de uma cidade). Pode-se visualizar em tais manifestações potencial cultural para promoção de seus agentes e inclusive da cidade. Eventos previstos para pesquisa: Itacoatiara, Festa de Nossa Senhora do Rosário e Festa do Divino Espírito Santo – Bairro da Colônia; Parintins, Festa de Nossa Senhora do Carmo e Festival de Pastorinhas; Manacapuru, Festival de Cirandas e Festa de Santo Antônio – bairro da Terra Preta; Manaus, Festival Folclórico do Amazonas e Festa de São Benedito – bairro da Praça 14 de Janeiro. Além do coordenador da pesquisa, o prof. Dr. Sérgio Ivan Gil Braga, participam os auxiliares de pesquisa Rodrigo Pollari Rodrigues (pesquisa de campo e bibliográfica – bolsista do CNPq) e Vinícius Leal Silva (pesquisa em jornais de época – bolsista da FAPEAM).
Para efeitos de delimitação da pesquisa, considera-se como "festas amazônicas" as práticas culturais de populações urbanas mestiças ou "caboclas", com suposta influência cultural indígena, de afro-descendentes e da colonização européia, registradas na literatura de época e vivenciadas hoje no âmbito da região amazônica. O evento é aqui concebido como manifestação cultural local e regional, enquanto fenômeno de manutençao de memórias e territorialidades, mas nem sempre reconhecidas por pessoas que habitam uma mesma cidade. As relações sociais estabelecidas por seus cultuadores têm abrangência local (a rua, o bairro ou partes de uma cidade). Pode-se visualizar em tais manifestações potencial cultural para promoção de seus agentes e inclusive da cidade. Eventos previstos para pesquisa: Itacoatiara, Festa de Nossa Senhora do Rosário e Festa do Divino Espírito Santo – Bairro da Colônia; Parintins, Festa de Nossa Senhora do Carmo e Festival de Pastorinhas; Manacapuru, Festival de Cirandas e Festa de Santo Antônio – bairro da Terra Preta; Manaus, Festival Folclórico do Amazonas e Festa de São Benedito – bairro da Praça 14 de Janeiro. Além do coordenador da pesquisa, o prof. Dr. Sérgio Ivan Gil Braga, participam os auxiliares de pesquisa Rodrigo Pollari Rodrigues (pesquisa de campo e bibliográfica – bolsista do CNPq) e Vinícius Leal Silva (pesquisa em jornais de época – bolsista da FAPEAM).
